Contato
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Embolia Pulmonar: O Que Você Precisa Saber para se Proteger

Descubra o que é a embolia pulmonar e quais os fatores desencadeantes dessa doença perigosa. Uma ameaça real que você pode prevenir!

Luciana Simões

Embolia pulmonar tem como causa inicial a formação de coágulos sanguíneos.

A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo sanguíneo (êmbolo) se desloca das veias profundas do corpo, é um caso gravíssimo e pode ser desencadeada por uma trombose venosa, que são coágulos sanguíneos, conhecidos como trombos e pode se formar em várias partes do corpo, na maioria das vezes nas pernas.

Esses coágulos viajam através da corrente sanguínea até os pulmões, onde ficam alojados nos vasos sanguíneos dos pulmões, causando o que chamamos de embolia pulmonar.

Além disso, eles podem interromper o fluxo sanguíneo de modo parcial ou completamente, o que pode causar danos aos pulmões e comprometer a função respiratória. Isso pode levar a outros sintomas que falaremos na sequência deste artigo.

Embolia pulmonar tem como causa inicial a formação de coágulos sanguíneos.
Embolia pulmonar tem como causa inicial a formação de coágulos sanguíneos. (Imagem: Canva)

Quais as causas e fatores da embolia pulmonar?

As principais causas e fatores de risco associados à condição incluem:

  • Trombose Venosa Profunda (TVP): a maioria dos coágulos que levam à embolia pulmonar se forma nas veias profundas das pernas, resultando em uma condição conhecida como trombose venosa profunda. Veja também: hipertensão pulmonar.
  • Imobilização: ficar muito tempo imóvel, como em viagens longas de avião ou após cirurgias, aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos nas pernas, que podem se deslocar para os pulmões.
  • Cirurgia: após cirurgias, principalmente cirurgias ortopédicas ou cirurgias para câncer, o risco de coágulos sanguíneos pode aumentar.
  • Gravidez: a gravidez pode aumentar o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos, devido às alterações hormonais e o aumento da atividade das plaquetas.
  • Uso de Anticoncepcionais: devido aos tipos de anticoncepcionais, a dosagem de estrogênio e o tempo de uso, o risco de embolia pulmonar associado ao uso de contraceptivos tende a ser maior nos primeiros meses de uso.
  • Histórico Familiar: se alguém em sua família teve embolia pulmonar ou outros distúrbios de coagulação sanguínea, seu risco pode ser maior.
  • Idade e Obesidade: pessoas mais velhas e aquelas com excesso de peso têm um risco aumentado.
  • Fumantes: fumar pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos e também afeta negativamente a saúde dos vasos sanguíneos. Veja também: carcinoma broncogênico.
  • Lesões Traumáticas: traumas graves, como fraturas ósseas ou lesões na medula espinhal, podem aumentar o risco de coágulos sanguíneos.

Quando suspeitar de embolia pulmonar?

A embolia pulmonar é uma condição médica séria e requer atenção imediata. Suspeita de embolia pulmonar se você ou alguém que você conhece apresentar os seguintes sintomas:

Mulher em consulta com o médico relatando sobre sua dor no peito.
Mulher em consulta com o médico relatando sobre sua dor no peito. (Imagem: Canva)
  • Falta de ar súbita;
  • Dor no peito;
  • Tosse com sangue;
  • Dor nas pernas;
  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Sensação de ansiedade ou pânico;
  • Sudorese excessiva;
  • Fraqueza;
  • Tontura;
  • Náuseas/vômitos.

Veja também: reumatismo no pulmão.

É possível sobreviver a uma embolia pulmonar?

Sim, é possível sobreviver a uma embolia pulmonar, especialmente se for diagnosticada e tratada precocemente. A embolia pulmonar é uma condição médica grave e potencialmente fatal, mas com intervenção médica adequada, muitas pessoas se recuperam com sucesso.

Entretanto, se você já teve histórico de embolia pulmonar no passado, tem um risco aumentado de desenvolver embolia novamente.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico pode ser realizado das seguintes formas:

  • Histórico clínico;
  • Exames físicos;
  • Exames laboratoriais;
  • Tomografia computadorizada (TC);
  • Eletrocardiograma e ecocardiograma;
  • Cintilografia,
  • Tomografia e ressonância magnética;
  • Angiografia pulmonar.

Lembrando que em caso de suspeita de embolia pulmonar, é de extrema importância procurar atendimento médico imediato. A embolia pulmonar é uma condição gravíssima e carece de atenção e tratamento rápido para evitar complicações graves, o que pode levar a óbito.

Tratamento

O tratamento depende da gravidade da embolia e pode incluir:

I) Tratamento farmacológico: os anticoagulantes, como a heparina e a varfarina são frequentemente administrados para impedir a formação de novos coágulos sanguíneos e prevenir a expansão do coágulo existente.

Também existem os trombolíticos que podem ser usados para dissolver o coágulo grande, como, por exemplo, a estreptoquinase.

II) Filtro na veia cava inferior: em situações em que o uso de anticoagulantes não é seguro ou eficaz, um filtro pode ser colocado na veia cava inferior para prevenir que coágulos se desloquem para os pulmões.

Oxigenoterapia: se houver falta de ar significativa, a oxigenoterapia pode ser necessária para fornecer oxigênio adicional ao corpo.

III) Terapia intensiva: em casos graves, os pacientes podem necessitar de tratamento de suporte em uma unidade de terapia intensiva, incluindo monitoramento cardíaco e respiratório.

Portanto, a embolia pulmonar é uma emergência médica e o tratamento precoce é essencial para evitar complicações graves ou até mesmo a morte.

Não hesite em ligar para o serviço de emergência ou procurar ajuda médica imediatamente se suspeitar de embolia pulmonar. Quanto mais cedo a condição for diagnosticada e tratada, melhores são as chances de recuperação da doença.

Luciana R. Simões é Farmacêutica formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC com CRF/MG: 25.741 – Pós-graduada em Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Possui formação em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos pela ABRAFARMA; em Capacitação em Serviços de Vacinação em Farmácias pela IBras – Faculdade Catedral; Curso de Formação Gerencial da Farmácia Indiana. Atuou como Gerente Farmacêutica na Farmácia Indiana e na linha de frente do COVID-19 no processo de testagem rápida de anticorpos e de antígeno. Além disso, possui experiência há mais de 12 anos no mercado farmacêutico.

Contato