As estrias, marcadores visíveis de mudanças na elasticidade da pele, são comuns e afetam muitas pessoas em diferentes fases da vida. Essas marcas, que podem variar em cor e textura, surgem quando a pele é submetida a estiramentos repentinos, causando a ruptura das fibras de colágeno na derme.
Fatores como crescimento rápido, gravidez e predisposição genética desempenham papeis significativos no desenvolvimento das estrias. Embora não representem riscos para a saúde, muitos buscam maneiras de prevenir ou tratar essas marcas, impulsionados muitas vezes por preocupações estéticas.
Na sequência, exploraremos as causas, prevenções e opções de tratamento relacionadas às estrias, visando uma compreensão abrangente dessas marcas dermatológicas.
O que são estrias e por que surgem
Estrias são marcas na pele que geralmente se apresentam como linhas finas e alongadas. Elas surgem devido a uma rápida distensão da pele, resultando no rompimento das fibras elásticas e de colágeno. Isso leva à formação de cicatrizes na pele, que inicialmente são rosadas ou avermelhadas e com o tempo se tornam brancas.
Além disso, as estrias surgem perpendicularmente à linha de distensão da pele, sendo mais comuns em áreas como o abdômen durante a gestação, mamas, e em pessoas que ganham peso rapidamente ou têm um rápido crescimento na adolescência.
Causas das estrias
As estrias podem surgir devido a diferentes causas relacionadas ao estiramento rápido da pele. Algumas das principais causas incluem:
- Crescimento rápido;
- Gravidez;
- Variações de peso;
- Predisposição genética;
- Alterações hormonais;
Prevenção de estrias
Prevenir estrias é um desafio, mas evitar situações de rápida distensão da pele é essencial. Manter a pele bem hidratada, controlar o ganho de peso durante a gestação e evitar medicamentos que aumentem o risco de desenvolvê-las são medidas preventivas importantes.
Uma vez que as estrias se formam, existem opções de tratamento, como o uso de cremes com ácido retinoico, peelings, luz intensa pulsada, laser e microagulhamento. Esses tratamentos podem ajudar a melhorar a aparência da pele.
No entanto, é fundamental consultar um dermatologista para orientação adequada e supervisão durante o processo de tratamento. Vale ressaltar que a prevenção é fundamental, e a utilização de hidratantes pode ser uma medida adicional, especialmente em situações de rápida distensão da pele.
Tratamentos disponíveis
O tratamento pode incluir o uso de cremes com ácido retinoico, peelings, luz intensa pulsada, laser e microagulhamento. Aqui, estão alguns tratamentos disponíveis, os quais podemos citar:
- Cremes e Hidratantes
Os cremes com ácido retinoico são uma opção eficaz no tratamento, mas é essencial utilizar sob supervisão dermatológica, evitando seu uso durante a gestação. Além disso, é importante ressaltar que o ácido retinoico pode causar irritação na pele, sendo necessário iniciar com concentrações mais baixas e aumentar gradualmente a concentração do creme.
Para prevenir as estrias, os peelings também são uma opção de tratamento eficaz, sendo necessárias sessões leves e seriadas, principalmente para tratamento corporal. Veja também: pele seca.
- Luz Intensa Pulsada e Laser
A luz intensa pulsada e o laser são procedimentos dermatológicos eficazes no tratamento. A luz intensa pulsada é uma opção interessante para estrias mais recentes e avermelhadas, podendo ajudar a melhorar significativamente a aparência das estrias.
No entanto, é essencial ter cautela ao realizar esse tratamento, pois a intensidade inadequada pode resultar em queimaduras na pele, especialmente em pessoas com tons de pele mais escuros.
Os lasers ablativos, como o laser de CO2, são eficazes para estimular a formação de colágeno e remodelar a pele, melhorando o aspecto das estrias, inclusive as mais antigas e brancas.
- Microagulhamento e Indução de Colágeno
O microagulhamento, ou indução de colágeno percutânea, é um procedimento que utiliza agulhas para promover microperfurações na pele, estimulando a produção de colágeno. Apesar de causar desconforto durante o procedimento, o microagulhamento pode ser eficaz no tratamento das estrias.
O dano controlado na pele gerado pelo microagulhamento promove a formação de novas fibras de colágeno, auxiliando na remodelação da pele afetada. É fundamental consultar um dermatologista para avaliação e orientação adequada sobre a viabilidade do microagulhamento como opção de tratamento.
Conclusão
Por fim, as estrias resultam do rompimento das fibras elásticas e de colágeno, gerando cicatrizes na pele. Embora não representem riscos à saúde, compreendemos que sua presença pode afetar a autoestima de muitas pessoas.
A prevenção por meio da hidratação adequada da pele e a aceitação da diversidade corporal são aspectos fundamentais. Para aqueles que buscam minimizar os efeitos, diversas opções de tratamento estão disponíveis, desde cremes especializados até procedimentos dermatológicos avançados.
Este conteúdo foi inspirado no vídeo @drpaulomuller, dermatologista, no canal do YouTube.
