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Psoríase: Descubra Informações Importantes Sobre a Doença

Psoríase: Conheça mais sobre essa doença autoimune que acomete milhares de pessoas no mundo todo. Clica e saiba mais!

Luciana Simões

Psoríase: doença inflamatória da pele.

A Psoríase é uma doença inflamatória da pele, autoimune, hereditária, recorrente e crônica que atinge milhares de pessoas em todo o mundo. Dados demonstram que cerca de 125 milhões de pessoas no mundo são vítimas da psoríase, enquanto no Brasil 5 milhões de pessoas são acometidas pela doença.

Todavia, pessoas com o seu sistema imune desregulado e inflamado, aumentam as chances para o aparecimento da doença já que este é um dos fatores que contribuem para o seu surgimento.

É uma doença que tem como fator base, a genética, pessoas com histórico familiar de pais acometidos pela doença, estima-se que tenham 40% maiores chances de ter psoríase, então se você tem pais ou irmãos que tiveram psoríase, suas chances são maiores.

Além disso, tem também o fator ambiental, como, frio, estresse, estilo de vida, dieta inadequada, tabagismo, sedentarismo, entre outros. Siga neste artigo e saiba o que é a psoríase, principais tipos, causas, sintomas e tratamento.

Psoríase: doença inflamatória da pele.
Psoríase: doença inflamatória da pele. (Imagem: Canva)

O que é a psoríase?

A psoríase é representada quando ocorre o processo inflamatório com a proliferação de algumas camadas da pele de uma maneira excessiva e formando placas avermelhadas. As placas avermelhadas e descamativas ocorrem principalmente nas regiões, como cotovelos, joelhos e couro cabeludo.

Contudo, existem muitas pessoas com predisposição genética, que em algum momento da vida irão desenvolver a doença. Outro fato importante é que, quem tem a psoríase tem 30% de chances de desenvolver obesidade e diabete devido ao processo inflamatório.

Os principais tipos de psoríase

Os tipos mais comuns de psoríase destacam-se:

I. Vulgar: onde ocorre lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhados com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas. Surgem nas regiões do couro cabeludo, cotovelo e joelhos

II. Invertida: é um tipo de psoríase com lesões presente em áreas mais úmidas, localizada em regiões de dobras.

III. Gutata: é mais comum em crianças e adultos jovens e muitas vezes está associada a infecções bacterianas, como as infecções de garganta causadas pela bactéria Streptococcus.

IV. Pustulosa: é onde lesões aparecem com pus, nos pés e nas mãos, localizadas ou espalhadas pelas regiões do corpo.

Quais as causas da psoríase?

A principal causa da doença é o aumento da permeabilidade intestinal associado a uma condição genética. Alguns alimentos aumentam a permeabilidade intestinal, como o trigo. Dessa forma, recomenda-se manter uma alimentação saudável, usar enzimas digestivas após as refeições, para manter o equilíbrio intestinal e fazer ingestão de vitamina D + K e vitamina C.

Também é importante destacar a relação do estresse e a psoríase, visto que o estresse altera o cortisol e o cortisol altera a microbiota intestinal, afetando o sistema imunológico e, consequentemente, diminuindo a imunidade.

Algumas causas podem contribuir para o surgimento da doença, como:

  • Ingestão de álcool;
  • Excesso de peso;
  • Exposição excessiva de sol;
  • Estresse;
  • Má alimentação;
  • Uso de remédios (carbonato de lítio, beta-bloqueadores).

Quais são os sintomas?

Em destaque, alguns dos sintomas da doença são:

  • Pequenas manchas brancas ou escuras residuais pós-lesões;
  • Manchas avermelhadas com escamas esbranquiçadas;
  • Pele ressecada e rachada com sangramento;
  • Unhas grossas, sulcadas e descoladas;
  • Inchaço e rigidez nas articulações;
  • Coceira, queimação e dor.

Essas são algumas das características clínicas apresentadas. Ao perceber alguns dos sintomas acima citados, busque apoio e orientação de um médico dermatologista.

Mulher coçando o antebraço esquerdo.
Mulher coçando o antebraço esquerdo. (Imagem: Canva)

Tratamento

O tratamento para psoríase envolve principalmente mudanças no estilo de vida, as quais podemos destacar: diminuição do consumo de bebidas alcoólicas, controle do peso, exposição solar controlada (manhã e fim da tarde) e hidratação da pele com cremes e loções nas áreas afetadas.

Além disso, existem os tratamentos sistêmicos para pessoas com psoríase mais intensa não responsivas aos tratamentos convencionais, como fototerapia, substâncias tópicas, remédios (corticoides) e remédios biológicos, entretanto, com efeitos colaterais mais altos.

Conclusão

Por fim, a psoríase é uma doença crônica da pele que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora não seja uma condição que coloque a vida em risco, a psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, causando desconforto físico, coceira, dor e, em muitos casos, afetando a autoestima e a saúde mental.

Apesar de ainda não ter cura, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com a doença. Desde tratamentos tópicos até terapias sistêmicas e biológicas, as opções de tratamento variam conforme a gravidade e a extensão da doença em cada paciente.

Luciana R. Simões é Farmacêutica formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC com CRF/MG: 25.741 – Pós-graduada em Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Possui formação em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos pela ABRAFARMA; em Capacitação em Serviços de Vacinação em Farmácias pela IBras – Faculdade Catedral; Curso de Formação Gerencial da Farmácia Indiana. Atuou como Gerente Farmacêutica na Farmácia Indiana e na linha de frente do COVID-19 no processo de testagem rápida de anticorpos e de antígeno. Além disso, possui experiência há mais de 12 anos no mercado farmacêutico.

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