Contato
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Tendinite: Descubra 5 Formas Eficazes de Tratá-la

Tendinite: descubra quais são as causas, sintomas, tratamento, o que a pessoa deve evitar e quais os cuidados deve ter. Saiba mais!

Luciana Simões

Mulher sentindo dor no Joelho, um sintoma comum na tendinite.

A tendinite é uma inflamação que ocorre nos tendões e por vezes muito dolorosa, podendo afetar pessoas de todas as idades.

Os tendões são estruturas anatômicas que desempenham um papel importante no corpo humano, eles são tecidos fibrosos que conectam os músculos aos ossos e exercem força pela contração dos músculos, o que faz com que permita o movimento das articulações.

No entanto, existem alguns fatores de risco que prejudicam esses tendões e consequentemente podem levar ao desenvolvimento da tendinite. A seguir, veja em detalhes quais são as causas, os sintomas e os tratamentos para a tendinite.

Mulher sentindo dor no Joelho, um sintoma comum na tendinite.
Mulher sentindo dor no Joelho, um sintoma comum na tendinite. (Imagem: Canva)

O que pode levar uma pessoa a ter tendinite?

É preciso lembrar que a tendinite pode afetar qualquer tendão do corpo, mas os tendões mais comumente afetados são os tendões do ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e tornozelo.

Diante disso, veremos agora as possíveis causas que contribuem para o surgimento da tendinite, são elas:

I) Esforços repetitivos: atividades que envolvem esforço repetitivo, como movimentos de pinça, flexão ou rotação do punho, podem contribuir para o desenvolvimento da tendinite.

II) Traumas ou lesões: lesões agudas, como quedas ou acidentes esportivos, podem causar inflamação dos tendões.

III) Movimentos repetitivos ou exagerados: movimentos repetitivos de um músculo ou grupo de músculos em atividades diárias pode gerar sobrecarga nos tendões, o que contribui para a inflamação.

Alguns exemplos comuns são:

  • Digitação exagerada;
  • levantamento de peso;
  • corrida;
  • natação;
  • tênis e outras atividades que envolvem movimentos repetitivos.

IV) Obesidade: pessoas com excesso de peso têm maior tendência de desenvolver tendinite, devido ao excesso de pressão sobre os tendões, o que compromete as articulações e aumenta o risco de inflamação.

V) Doenças autoimunes e Inflamatórias: doenças reumáticas como artrite reumatoide, pode resultar no surgimento da tendinite.

VI) Postura incorreta: A má postura ao executar atividades, seja no trabalho ou outras atividades do dia a dia, pode comprometer a saúde dos tendões, ocasionando no processo de inflamação dos tendões.

VII) Envelhecimento: com o envelhecimento é comum a capacidade de regeneração dos tendões diminuir, o que aumenta as chances de lesões e inflamação.

Fisioterapeuta auxiliando idoso no tratamento da tendinite.
Fisioterapeuta auxiliando idoso no tratamento da tendinite. (Imagem: Canva)

VIII) A prática de esportes de alto Impacto: atletas que praticam esportes de alto impacto, como corrida, basquete e tênis, devido aos movimentos bruscos e repetitivos, podem aumentar as chances de lesões nos tendões.

Quais são os sintomas de uma tendinite?

Os sintomas da tendinite geralmente incluem dor, inchaço e sensibilidade na área afetada. Essa dor pode ser constante ou ocorrer durante movimentos específicos, como ao levantar objetos ou estender o membro afetado. A seguir, separamos os principais sintomas:

  • Dor ao realizar atividades específicas: a dor piora ao realizar movimentos ou atividades que envolvem o tendão afetado.
  • Sensibilidade: sensibilidade ao toque na área dolorida.
  • Rigidez: dificuldade em movimentar a articulação afetada, especialmente pela manhã.
  • Fraqueza muscular: diminuição da força muscular na região comprometida.
  • Limitação de movimento: dificuldade em realizar movimentos comuns devido à dor e rigidez.

É importante reconhecer os sintomas da tendinite e buscar ajuda médica o mais cedo possível, pois a negligência pode agravar a condição e prolongar o processo de recuperação. A dor persistente e a incapacidade de realizar atividades cotidianas podem prejudicar significativamente a qualidade de vida.

Além disso, quando não tratada pode levar a lesões mais graves, como rupturas de tendão, o que requer intervenções médicas mais invasivas e uma recuperação mais demorada.

Quais são os cuidados que a pessoa com tendinite deve ter?

Alguns cuidados são essenciais para auxiliar na tendinite, os quais incluem:

  • Aplicar gelo na área afetada durante 15-20 minutos, várias vezes ao dia;
  • Utilizar uma bandagem de compressão pode auxiliar na redução do inchaço e na estabilização da área;
  • Não sobrecarregar a postura, evita inflamações e irritações;
  • Realizar alongamentos ao decorrer do dia;
  • Fazer atividade física leve a moderada para prevenir sobrecargas mecânicas. Exemplo: pilates, yoga ou treinamentos funcionais.

Lembre-se de que os cuidados específicos podem variar dependendo do tipo e da gravidade da tendinite. Consultar um ortopedista é crucial para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

O que uma pessoa com tendinite deve evitar?

Uma pessoa com tendinite deve evitar atividades e comportamentos que agravam a condição e aumentem a dor e a inflamação. Aqui estão algumas coisas que geralmente não são recomendadas para quem tem tendinite:

  • Movimentos Repetitivos

Movimentos repetitivos que envolvam a área afetada, podem aumentar o estresse sobre o tendão e piorar a tendinite.

  • Cargas Pesadas

Evite levantar objetos pesados, pois isso pode sobrecarregar o tendão e causar mais danos.

  • Exercícios Intensos

Exercícios de alta intensidade que coloquem pressão sobre a articulação afetada, como corrida em superfícies duras, podem ser prejudiciais.

  • Não Ignorar a Dor

Ignorar a dor e continuar atividades que causam desconforto pode agravar a inflamação. Preste atenção aos sinais do seu corpo e respeite os limites.

  • Exercícios Sem Orientação

Se você estiver fazendo exercícios terapêuticos para a tendinite, siga as orientações do fisioterapeuta. Não tente fazer exercícios por conta própria, pois você pode escolher movimentos inadequados que pioram a condição.

  • Calor Excessivo

Evite a aplicação excessiva de calor na área inflamada, pois isso pode aumentar a inflamação. O gelo é mais apropriado para reduzir a inflamação.

Portanto, é fundamental consultar um médico ou fisioterapeuta para receber orientações específicas sobre o que evitar e como tratar a sua condição de forma mais eficaz.

Qual é o tratamento da tendinite?

Existem 5 formas eficazes de tratamento para combater a tendinite, as quais podemos destacar:

1) Remédios: são utilizados alguns analgésicos e em último caso, os anti-inflamatórios, sempre com orientação médica.

2) Fisioterapia: o tratamento com fisioterapia é de suma importância na tendinite, podendo ter uma melhora de até 80% da inflamação.

A fisioterapia como abordagem de tratamento para pessoas com tendinite.
A fisioterapia como abordagem de tratamento para pessoas com tendinite. (Imagem: Canva)

3) Terapias especializadas: tratamentos secundários e personalizados. Exemplos: quiropraxia, osteopatia e acupuntura.

4) Ondas de choque: é utilizado uma pistola na região lesionada, a qual emite ondas eletromagnéticas que irá estimular a revascularização do tendão.

5) Infiltrações: são utilizadas algumas medicações específicas, como, por exemplo, os corticoides. Recomenda-se realizar as infiltrações guiadas por ultrassom.

Por fim, com os cuidados e tratamentos apropriados, que podem incluir alongamentos, fisioterapia, e outras intervenções médicas quando necessário, é possível aliviar a dor, recuperar a funcionalidade e retomar uma vida ativa.

Não ignore a tendinite, cuide de si e busque a ajuda de profissionais de saúde qualificados. Sua saúde e bem-estar são valiosos, e a recuperação é possível.

Luciana R. Simões é Farmacêutica formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC com CRF/MG: 25.741 – Pós-graduada em Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Possui formação em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos pela ABRAFARMA; em Capacitação em Serviços de Vacinação em Farmácias pela IBras – Faculdade Catedral; Curso de Formação Gerencial da Farmácia Indiana. Atuou como Gerente Farmacêutica na Farmácia Indiana e na linha de frente do COVID-19 no processo de testagem rápida de anticorpos e de antígeno. Além disso, possui experiência há mais de 12 anos no mercado farmacêutico.

Contato