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Frequência Cardíaca: O Poder dos Batimentos Cardíacos

Entenda a frequência cardíaca normal do coração, situações em que pode estar abaixo ou acima do normal, e saiba mais sobre palpitações e arritmias.

Luciana Simões

Monitor mostrando a frequência cardíaca 72 Bpm.

A frequência cardíaca, muitas vezes designada como o compasso que regula a nossa vitalidade, é um indicador essencial da saúde cardiovascular e do equilíbrio do nosso organismo. Este marcador dinâmico não apenas reflete a eficiência do nosso sistema circulatório, mas também desempenha um papel crucial na otimização do desempenho físico e no bem-estar geral.

Nesta jornada, em busca de uma compreensão mais profunda da frequência cardíaca, exploraremos o que é a frequência cardíaca normal e suas particularidades.

Monitor mostrando a frequência cardíaca 72 Bpm.
Monitor mostrando a frequência cardíaca 72 Bpm. (Imagem: Canva)

Frequência cardíaca normal

A frequência cardíaca normal para um adulto saudável varia entre 50 e 100 batimentos por minuto. É importante ressaltar que algumas pessoas podem ter palpitações mesmo com os batimentos cardíacos dentro dessa faixa normal. As palpitações podem ser causadas por ansiedade, estresse físico ou emocional, exercícios físicos ou doenças da tireoide.

Além disso, é válido mencionar que a definição de bradicardia sinusal pode variar de acordo com diferentes fontes médicas. Enquanto alguns livros afirmam que os batimentos cardíacos abaixo de 60 é considerada bradicardia, a Sociedade Brasileira de Cardiologia define apenas uma frequência cardíaca abaixo de 50 como bradicardia.

Qual a frequência cardíaca normal para cada idade?

As faixas de frequência cardíaca normal podem variar de pessoa para pessoa e são influenciadas por diversos fatores, incluindo nível de atividade física, condição física, saúde geral e outros. Lembre-se de que as estimativas são apenas médias e podem haver variações individuais:

  • Recém-nascidos (0 a 1 mês): 120-160 bpm
  • Bebês (1 a 12 meses): 100-160 bpm
  • Crianças (1 a 10 anos): 70-120 bpm
  • Pré-adolescentes (10 a 12 anos): 60-110 bpm
  • Adolescentes (13 a 18 anos): 50-90 bpm
  • Adultos (18 anos ou mais): 60-100 bpm (em repouso).

Quais fatores podem influenciar a frequência cardíaca?

Pode ser influenciada por diversos fatores, e sua variação é uma resposta dinâmica do organismo a diferentes estímulos. Aqui estão alguns dos principais fatores que podem afetar os batimentos cardíacos:

  • Idade;
  • Condição física;
  • Estresse e ansiedade;
  • Atividade física;
  • Hidratação;
  • Consumo de cafeína e nicotina;
  • Alguns medicamentos, como o propranolol.
Casal monitorando a frequência cardíaca durante atividade física.
Casal monitorando a frequência cardíaca durante atividade física. (Imagem: Canva)

Quando se preocupar com frequências cardíacas baixas ou altas

Uma frequência cardíaca baixa pode ser considerada normal em atletas ou pessoas fisicamente ativas e saudáveis. No entanto, se uma pessoa sedentária, idosa ou com alguma alteração de saúde apresentar um valor abaixo de 50 bpm, é importante procurar um médico para avaliação e investigação mais aprofundada.

Contudo, os batimentos cardíacos acima de 100 pode ser normal em situações de esforço físico, estresse emocional ou em casos de hipertireoidismo. Entretanto, se a frequência cardíaca acelerada ocorrer em repouso ou de forma irregular, é recomendado buscar orientação médica para identificar possíveis arritmias ou problemas cardíacos.

Palpitações e arritmias

Palpitações são sensações do batimento cardíaco, que podem ser sentidas mesmo com uma frequência cardíaca normal. Existem diferentes situações em que uma pessoa pode sentir palpitações, como durante momentos de ansiedade, quando deitada de lado esquerdo ou em casos de arritmias cardíacas.

É importante destacar que nem todas as arritmias são graves. Muitas pessoas têm arritmias benignas, como a extra sístole, que podem ser assintomáticas ou causar desconforto leve. No entanto, é fundamental consultar um cardiologista para avaliar a intensidade e o tipo de arritmia e determinar se é necessário algum tratamento.

Conclusão

Por fim, os batimentos cardíacos são um indicador vital da saúde cardiovascular e do equilíbrio fisiológico. Através do entendimento e monitoramento consciente desse ritmo, podemos não apenas avaliar nossa condição física, mas também adotar estratégias para melhorar nosso bem-estar.

Seja na busca por uma vida mais ativa, no gerenciamento do estresse ou na otimização do desempenho atlético, a frequência cardíaca se revela uma ferramenta valiosa para aqueles que buscam uma abordagem holística para o cuidado com o coração e a promoção da saúde.

Perguntas frequentes

1. Por que sinto palpitações mesmo com uma frequência cardíaca normal?

Palpitações podem ocorrer em diferentes situações, como ansiedade, estresse físico ou emocional, exercícios físicos ou arritmias cardíacas.

2. Quando devo me preocupar com uma frequência cardíaca baixa?

Os batimentos cardíacos baixos podem ser considerados normais em atletas ou pessoas fisicamente ativas e saudáveis. No entanto, se você é sedentário, idoso ou possui algum problema de saúde, é importante procurar um médico para avaliação.

3. Quando devo me preocupar com uma frequência cardíaca alta?

Os batimentos cardíacos acima de 100 pode ser normal em situações de esforço físico, estresse emocional ou em casos de hipertireoidismo. No entanto, se a frequência cardíaca acelerada ocorrer em repouso ou de forma irregular, é recomendado buscar orientação médica.

Este conteúdo foi inspirado no vídeo @espacovitacardio do Dr. Cotta Júnior no canal do YouTube.

Luciana R. Simões é Farmacêutica formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC com CRF/MG: 25.741 – Pós-graduada em Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Possui formação em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos pela ABRAFARMA; em Capacitação em Serviços de Vacinação em Farmácias pela IBras – Faculdade Catedral; Curso de Formação Gerencial da Farmácia Indiana. Atuou como Gerente Farmacêutica na Farmácia Indiana e na linha de frente do COVID-19 no processo de testagem rápida de anticorpos e de antígeno. Além disso, possui experiência há mais de 12 anos no mercado farmacêutico.

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