O jejum intermitente é um padrão alimentar que tem ganhado cada vez mais popularidade, e com razão. Porque, existem evidências subjetivas de seus benefícios, por meio de base científica, que sugere seus efeitos positivos na saúde.
Na sequência, exploraremos sete razões comprovadas para adotar o jejum intermitente e como ele pode influenciar positivamente nosso bem-estar.
1. Perda de peso efetiva
Estudos têm demonstrado que o jejum intermitente pode ser uma estratégia eficaz para a perda de peso. Pois, ao restringir o período de alimentação, há uma redução na ingestão calórica total, levando a um déficit energético e à queima de gordura corporal como fonte de energia.
Também, ao realizar o jejum intermitente, pode está inserindo durante o dia, chás para ajudar na redução da retenção de líquidos e inchaços. Uma opção seria o chá desinchá, o qual possui propriedades termogênicas que aceleram o metabolismo, contribuindo assim para a perda de peso.
2. Jejum intermitente melhora a saúde metabólica
Estudos sugerem que ele pode reduzir os níveis de glicose no sangue, melhorar a sensibilidade à insulina e diminuir o risco de desenvolver diabete tipo 2. Ou seja, traz melhorias na saúde metabólica cruciais para o controle do açúcar no sangue e prevenção de complicações relacionadas ao diabete.
No entanto, isso se aplica a pessoas que fazem as janelas de alimentação de forma correta, sem sobrecarga de alimentos pouco saudáveis e ricos em açúcares.
3. Proteção contra doenças cardiovasculares
Outra razão para considerar o jejum intermitente é sua capacidade de reduzir os fatores de risco cardiovascular. Ainda mais, pelo fato de estudos indicarem que esse padrão alimentar pode ajudar a diminuir a pressão arterial, os níveis de colesterol e triglicerídeos, contribuindo para a saúde do coração.
Até porque, com a diminuição do peso corporal, através do déficit gerado, percebe-se uma forte associação com a redução do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
4. Jejum intermitente e o estímulo à autofagia celular
Uma das fascinantes razões para adotar o jejum intermitente é sua capacidade de estimular a autofagia celular. Porque, a autofagia é um processo pelo qual as células removem componentes celulares danificados ou não funcionais.
Dessa forma, o jejum tem sido associado à ativação desse mecanismo de limpeza celular, o que pode resultar em uma renovação celular e na redução do risco de doenças relacionadas ao envelhecimento.
5. Melhora da função cerebral
O jejum intermitente também pode exercer efeitos benéficos sobre a função cerebral. Estudos indicam que ele pode estimular a produção de fatores de crescimento no cérebro, como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que está associado à neuroplasticidade e à saúde cerebral.
Nesse sentido, essa melhora na função cerebral pode levar a um aumento da clareza mental, foco e redução do risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. No entanto, esse tipo de benefício continua em fase de acompanhamento, não existem garantias sólidas.
6. Aumento da sensibilidade à insulina
A resistência à insulina é um problema comum associado a condições como obesidade e diabete tipo 2. Porém, felizmente, o jejum intermitente pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina.
Estudos mostram que períodos de jejum podem reduzir os níveis de insulina no sangue e aumentar a eficiência do seu transporte para as células. Isso resulta em uma melhor regulação do açúcar no sangue e na prevenção de complicações metabólicas.
Contudo, pessoas já acometidas pela diabete devem ter muito cuidado ao praticar essa estratégia, não devem fazer sem o acompanhamento de um nutricionista. Já que, os períodos em jejum para essas pessoas, podem gerar uma redução muito drástica da glicose, provocando desconfortos e consequências, como desmaio e falta de resposta corporal.
7. Jejum intermitente e o aumento da longevidade
Outra razão fascinante para adotar o jejum intermitente é o potencial de aumento da longevidade. Pesquisas em animais indicam que este tipo de jejum pode prolongar a vida útil e retardar o processo de envelhecimento.
Embora mais estudos sejam necessários em humanos, esses achados promissores sugerem que ele pode ter um impacto positivo na nossa saúde e na qualidade de vida ao longo dos anos.
Conclusão
O jejum intermitente tem se mostrado uma abordagem alimentar promissora com alguns benefícios para a saúde. Desde a perda de peso efetiva até a melhora da saúde metabólica, proteção contra doenças cardiovasculares, estímulo à autofagia celular, melhora da função cerebral e aumento da sensibilidade à insulina.
No entanto, é importante destacar que o jejum intermitente não é adequado para todos. Cada indivíduo é único, e é essencial consultar um nutricionista antes de iniciar qualquer mudança significativa em sua dieta, sendo importante adotar um estilo de vida saudável, como atividade física, alimentação equilibrada, dentre outros.
Em suma, ao considerar essa abordagem alimentar, é importante avaliar sua adequação individual e buscar orientação profissional. Se adotado corretamente, o jejum intermitente pode melhorar a saúde e o bem-estar geral.