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Síndrome de Burnout: Um Alerta para a Saúde

Descubra as formas ocultas da Síndrome de Burnout, onde os desafios da vida profissional se transformam em uma exaustão física e emocional debilitante. Saiba mais!

Leandro Escobar

Mulher apresentando esgotamento mental, sendo umas das características da Síndrome de Burnout.

A Síndrome de Burnout está se tornando cada vez mais comum em nossa sociedade moderna, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal no ambiente de trabalho.

Além disso, a Síndrome de Burnout, também conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, pode ser comparada a um quadro de estresse crônico grave. Desde 2019, a síndrome foi reconhecida pela classificação internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS) como um fenômeno que afeta a saúde.

No Brasil, estima-se que aproximadamente 72% das pessoas que estão no mercado de trabalho sofrem de alguma sequela ocasionada pelo estresse. Cerca de 20 mil brasileiros precisam anualmente de afastamento médico por doenças mentais relacionadas ao trabalho.

Dessa forma, exploraremos neste artigo os aspectos essenciais dessa síndrome debilitante, abordando desde os pilares até estratégias para reverter seus efeitos.

Mulher apresentando esgotamento mental, sendo umas das características da Síndrome de Burnout.
Mulher apresentando esgotamento mental, sendo umas das características da Síndrome de Burnout. (Imagem: Canva)

Quais são os 3 pilares da Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout se sustenta sobre três pilares interconectados, cada um desempenhando importante papel na manifestação e perpetuação dessa condição. Primeiramente, como mencionado anteriormente, é a exaustão emocional, representando a fadiga emocional extrema que se instala quando a carga de trabalho e as pressões ultrapassam os limites suportáveis.

O segundo pilar é a despersonalização, que se manifesta como uma resposta defensiva a esse esgotamento emocional. O indivíduo desenvolve uma atitude fria e distante em relação ao trabalho e às pessoas, criando uma barreira emocional como mecanismo de autopreservação.

No terceiro pilar ocorre a diminuição da realização pessoal, refletindo a percepção negativa em relação às próprias competências e conquistas profissionais. A percepção de não ser valorizado ou reconhecido no ambiente de trabalho alimenta essa diminuição da realização, tornando-a um ciclo difícil de quebrar.

Quais os sinais da Síndrome de Burnout?

A seguir, estão alguns dos sintomas mais comuns da Síndrome de Burnout:

  • Sentimento constante de cansaço e esgotamento emocional;
  • Diminuição do desempenho profissional;
  • Sensação de fadiga ao acordar, mesmo após uma noite de sono;
  • Insônia e interrupção do sono;
  • Dores de cabeça frequentes;
  • Problemas musculares, como tensão e dores;
  • Perda ou ganho de peso significativo;
  • Isolamento social;
  • Irritabilidade e mudanças de humor;
  • Redução da energia para realizar atividades cotidianas;
  • Desinteresse pelo trabalho.

Quanto tempo dura a Síndrome de Burnout?

A duração da Síndrome de Burnout varia conforme alguns fatores, como a gravidade da condição, o suporte social disponível e as medidas tomadas para lidar com o problema. Em casos leves, uma abordagem proativa e a implementação de estratégias de autocuidado podem levar à recuperação em algumas semanas.

No entanto, em situações mais graves, a Síndrome de Burnout pode se arrastar por meses ou até anos, impactando significativamente o bem-estar da pessoa. O tratamento adequado, seja por meio de intervenções psicológicas, apoio social ou modificações no ambiente de trabalho, é essencial para superar essa condição debilitante.

Como reverter um burnout?

Reverter a Síndrome de Burnout requer uma abordagem abrangente que aborde tanto os sintomas imediatos quanto as causas subjacentes. Aqui estão algumas estratégias que podem ser eficazes:

1) Identificação e Aceitação

O primeiro passo para a recuperação é reconhecer e aceitar a condição. A negação pode prolongar o sofrimento, enquanto a aceitação permite que o indivíduo se abra para as possibilidades de tratamento.

2) Intervenção Profissional

Consultar um psicoterapeuta ou psiquiatra, é crucial, visto que terapias cognitivo-comportamentais e aconselhamento podem ajudar a abordar os aspectos emocionais e cognitivos da síndrome.

Mulher angustiada consultando com um psicoterapeuta.
Mulher angustiada consultando com um psicoterapeuta. (Imagem: Canva)

3) Apoio Social

Buscar apoio de amigos, familiares e colegas é vital. O suporte social pode ser fundamental na recuperação, proporcionando compreensão, empatia e, muitas vezes, soluções práticas.

4) Mudanças no Estilo de Vida

Implementar uma rotina de sono adequada, alimentação saudável e atividade física regular, pode contribuir significativamente para a recuperação.

5) Modificações no Ambiente de Trabalho

Identificar e abordar os fatores de estresse no ambiente de trabalho é essencial. Isso pode envolver a reorganização de tarefas, definição de limites claros, e a promoção de uma cultura de apoio e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

6) Autocuidado

Desenvolver hábitos de autocuidado contínuos é essencial para prevenir a recorrência da Síndrome de Burnout. Isso inclui reservar tempo para atividades que tragam prazer, estabelecer limites saudáveis e aprender a dizer não quando necessário.

Conclusão

Em suma, a Síndrome de Burnout é uma realidade preocupante que afeta muitos profissionais em nossa sociedade. Reconhecer os sinais precoces e agir proativamente são passos cruciais para evitar que essa condição debilitante se aprofunde.

É importante quebrar o estigma associado a problemas de saúde mental, permitindo que as pessoas busquem ajuda sem medo de represálias ou julgamentos. Psicoterapeutas, colegas de trabalho, amigos e familiares têm um papel vital a desempenhar no apoio aos indivíduos que enfrentam a Síndrome de Burnout.

Portanto, a busca pela saúde mental não é sinal de fraqueza, mas sim um ato corajoso de autocuidado. Ao adotarmos uma abordagem aberta e compreensiva em relação à Síndrome de Burnout, podemos criar ambientes de trabalho mais saudáveis e ajudar a construir sociedades que valorizam o bem-estar das pessoas.

Cristão formando em teologia pelo Instituto Mundo Bíblico (Criciúma - SC). Terapeuta Comportamental com formação Master Programação Neurolinguística (PNL), Instituto Isaac Santos. Formação Coach - The Association for Coaching, AC and Sociedade Latino Americana de Coaching, SLAC HEREBY Certifies in PCC® - The European Mentoring & Coaching Council, EMCC and Sociedade Latino Americana de Coaching, SLAC HEREBY Certifies in PCC®. Formação em Hipnose Cínica pelo (Instituto Lucas Naves - Founder of International Mind Training Academy).

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