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Arritmia Cardíaca: 5 Sinais Principais da Doença

Descubra os principais sinais e as estratégias para prevenir a arritmia cardíaca. Saiba mais!

Luciana Simões

Relatório de eletrocardiograma para identificar presença de arritmia cardíaca.

A arritmia cardíaca é uma condição caracterizada por irregularidades nos batimentos cardíacos, podendo envolver ritmos cardíacos muito rápidos, muito lentos ou irregulares. Essa disfunção elétrica do coração pode afetar pessoas de todas as idades e, em alguns casos, pode representar um sério risco à saúde cardiovascular.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as arritmias cardíacas constituem uma importante preocupação de saúde global, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Essas alterações no ritmo cardíaco podem ser assintomáticas em alguns casos, mas também estão associadas a complicações graves, como acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca.

Na sequência, discutiremos os cinco principais sinais que podem indicar a presença de uma arritmia cardíaca.

Relatório de eletrocardiograma para identificar presença de arritmia cardíaca.
Relatório de eletrocardiograma para identificar presença de arritmia cardíaca. (Imagem: Canva)

Sinal 1: Palpitação

A palpitação é um sintoma clássico de arritmia cardíaca. Pode durar alguns segundos ou até mesmo incomodar o paciente por vários dias.

É importante realizar um eletrocardiograma durante a ocorrência da palpitação para facilitar o diagnóstico. Em casos esporádicos, outros exames como holter de 24 horas podem ser necessários.

Sinal 2: Desmaio ou sensação de desmaio

Desmaios, ou síncope, ocorrem quando há uma diminuição no fluxo sanguíneo para o cérebro. Essa perda abrupta de consciência pode ser assustadora, mas geralmente é benigna.

No entanto, em casos mais graves, a síncope pode ser causada por uma arritmia cardíaca e até mesmo levar à morte. É fundamental procurar um cardiologista se você já teve um episódio de desmaio ou sensação de desmaio.

Sinal 3: Falta de ar

A falta de ar é um sintoma que deve sempre ser investigado. Embora possa ser causada por diversas condições, incluindo outras doenças cardíacas, é importante descartar a presença de uma arritmia cardíaca. Recomenda-se que qualquer pessoa que sinta falta de ar consulte um médico para avaliação.

Sinal 4: Batimentos cardíacos lentos ou irregulares

Os batimentos cardíacos lentos ou irregulares podem ser indicativos de uma arritmia cardíaca. Se você sentir fraqueza, náuseas ou perceber que seus batimentos cardíacos estão muito lentos, é importante consultar um cardiologista.

Embora em alguns casos seja apenas uma bradicardia sinusal benigna, em outros pode ser um bloqueio atrioventricular grave que requer tratamento, como o implante de um marcapasso.

Sinal 5: Dor no peito

A dor no peito é um sintoma que sempre deve ser investigado. É importante lembrar que a dor no peito nunca é normal e pode ser um sinal de doenças cardíacas, incluindo a arritmia cardíaca.

Se você sentir qualquer tipo de desconforto no peito, mesmo que seja uma pressão leve ou pontadas, é essencial procurar atendimento médico.

Como prevenir a arritmia cardíaca?

Certas estratégias de estilo de vida e cuidados com a saúde podem ajudar a prevenir ou reduzir o risco de desenvolver arritmias cardíacas. Aqui estão alguns pontos relevantes:

  • Alimentação balanceada: consuma uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Entretanto, reduza a ingestão de sódio, gorduras saturadas e alimentos processados.
  • Controle do peso: mantenha um peso saudável para reduzir a pressão sobre o coração.
  • Atividade física regular: realize exercícios aeróbicos moderados, como caminhadas, corridas leves ou natação, pelo menos 150 minutos por semana. Inclua treinamento de resistência para fortalecer o coração e os músculos.
  • Evitar o tabagismo: pare de fumar, pois o tabaco pode aumentar o risco de doenças cardíacas.
  • Limitação do consumo de álcool: consuma álcool com moderação, visto que o álcool é um potente estimulante do coração.
  • Gerenciamento do estresse: pratique técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou mindfulness. Identifique e controle os fatores estressantes em sua vida.
  • Consulta médica regular: procure um cardiologista e realize exames médicos periódicos para monitorar a saúde do coração. Comunique qualquer sintoma incomum ao seu médico.
  • Monitoramento da pressão arterial: cuidado com a pressão alta, mantenha a pressão arterial dentro dos limites saudáveis, seguindo as orientações médicas.
Médica monitorando a pressão arterial da mulher.
Médica monitorando a pressão arterial da mulher. (Imagem: Canva)

Conclusão

Portanto, ao adotar um estilo de vida saudável, que inclua uma dieta equilibrada, atividade física regular e práticas para gerenciamento do estresse, é possível reduzir o risco de desenvolver arritmias. O controle de fatores de risco, como pressão arterial elevada e obesidade, desempenha um papel crucial na prevenção dessas irregularidades no ritmo cardíaco.

Além disso, se houver suspeita de arritmia cardíaca, é crucial buscar avaliação médica e, se indicado, iniciar o tratamento adequado. Lembre-se sempre de priorizar sua saúde cardíaca e buscar orientação quando necessário. Cuide-se!

Perguntas Frequentes

1) Todos os tipos de arritmia cardíaca são graves?

R: Não. Algumas são benignas e não requerem tratamento, enquanto outras podem ser potencialmente fatais. É fundamental procurar um cardiologista para avaliação adequada.

2) É normal sentir falta de ar?

R: Não, a falta de ar nunca é normal e deve sempre ser investigada. Pode ser um sintoma de várias condições, incluindo arritmia cardíaca, sendo importante buscar orientação médica.

3) A dor no peito é sempre um sinal de arritmia cardíaca?

R: Pode ser um sintoma de várias condições cardíacas, incluindo a arritmia. No entanto, é importante lembrar que nem toda dor no peito é causada por uma arritmia. É fundamental procurar atendimento médico para avaliação correta.

Este conteúdo foi inspirado no vídeo @dr_yano do Dr. Roberto Yano no canal do YouTube.

Luciana R. Simões é Farmacêutica formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC com CRF/MG: 25.741 – Pós-graduada em Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Possui formação em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos pela ABRAFARMA; em Capacitação em Serviços de Vacinação em Farmácias pela IBras – Faculdade Catedral; Curso de Formação Gerencial da Farmácia Indiana. Atuou como Gerente Farmacêutica na Farmácia Indiana e na linha de frente do COVID-19 no processo de testagem rápida de anticorpos e de antígeno. Além disso, possui experiência há mais de 12 anos no mercado farmacêutico.

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