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Obesidade Infantil: Um Alerta de Saúde Pública

Obesidade infantil é coisa séria e merece nossa atenção. Os dados de crianças obesas estão crescendo de maneira assustadora. Saiba mais!

Luciana Simões

Obesidade infantil e em adolescentes: uma questão de saúde pública.

A obesidade infantil vem sendo um assunto de grande destaque, crescendo dia após dia e os números são assustadores. Estima-se, que a cada cinco crianças, quatro são obesas, permanecendo até a fase adulta.

Atualmente no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 13% dos meninos e 10% das meninas entre 5 e 19 anos sofrem com obesidade ou sobrepeso. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é considerada uma epidemia mundial causada por maus hábitos.

Diversos são os fatores que contribuem para a obesidade infantil, incluindo fatores genéticos, ambientais e comportamentais. A obesidade está relacionada com o desenvolvimento de problemas metabólicos, cardiovasculares e até mesmo câncer na vida adulta.

Na sequência, vamos descobrir as principais causas, os riscos, como prevenir e o tratamento adequado para a obesidade infantil.

Obesidade infantil e em adolescentes: uma questão de saúde pública.
Obesidade infantil e em adolescentes: uma questão de saúde pública. (Imagem: Canva)

Mas o que é a obesidade infantil?

A obesidade infantil é uma doença caracterizada quando ocorre o aumento de peso devido ao excesso de gordura em crianças e adolescentes. Contudo, o desequilíbrio se dá devido o alto consumo calórico e o baixo gasto energético associado à predisposição genética.

A infância é a fase onde desenvolvemos hábitos e comportamentos que seguirão até a fase adulta. Dessa forma, é importante os cuidados com alimentação por parte dos pais e cuidadores, especialmente no período de amamentação até os primeiros dois anos.

Quais as principais causas da obesidade infantil?

Dentro das principais causas da obesidade infantil destacam-se:

  • Sedentarismo: a prática adequada de atividade física traz vários benefícios para a saúde física e mental, bem como no auxílio na redução de peso.
  • Má alimentação: a ingestão de alimentos processados e não saudáveis, com alto teor de açúcar e gordura saturada, tem contribuído para o ganho de peso.
  • Fatores genéticos: os genes participam na manutenção de peso e gordura corporal ao longo do tempo, desse modo, o balanço energético parece decorrer cerca de 40% da herança genética.
  • Fatores psicológicos e emocionais: a pessoa com excesso de peso é vítima de um grande preconceito, além de ter sua autoestima bastante inferiorizada e sofrer bullying, especialmente nas escolas.
  • Condição médica: a síndrome metabólica é caracterizada pela associação das doenças de hipertensão, diabete, colesterol elevado e obesidade. Dessa forma, a síndrome aumenta as chances de uma pessoa ter um ataque cardíaco ou derrame cerebral.

Como identificar a obesidade infantil?

Para identificar se a criança está com obesidade ou sobrepeso é preciso verificar o IMC (índice de massa corporal), uma vez que o IMC infantil é utilizado por meio de uma tabela para avaliar se a criança ou adolescente está no peso ideal.

Tabela IMC - Fonte Nestlé.
Tabela IMC – Fonte Nestlé. (Imagem: Canva)

Quais são os fatores de risco?

Podemos citar os riscos da obesidade infantil mais relevantes, de curto e longo prazo, como:

  • Dermatites;
  • Hipertensão;
  • Colesterol alto;
  • Doenças respiratórias;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Problemas de coluna ou joelhos;
  • Obesidade mórbida, quando adultos.

Além disso, outras doenças também estão associadas com a obesidade, dentre as quais podemos citar: acidente vascular cerebral (AVC), alguns tipos de câncer, doença da vesícula biliar, gota, distúrbios alimentares, distúrbios do sono e distúrbios de humor.

Como prevenir a obesidade infantil?

A prevenção da obesidade infantil está relacionada com uma dieta equilibrada a base de alimentos saudáveis, como verduras, legumes, frutas, carnes magras e grãos integrais. Orienta-se evitar alimentos ricos em açúcares e processados, devido à alta concentração de calorias.

Vale ressaltar também, a importância do incentivo da prática de exercícios físicos diariamente, desde uma leve caminhada até uma corrida, para acelerar o metabolismo e a queima de gordura em excesso.

Além disso, a obesidade infantil quando associada a fatores psicológicos e emocionais, como ansiedade e depressão, é essencial o apoio familiar no acompanhamento das crianças e adolescentes, a fim de buscar ajuda profissional e o tratamento adequado.

Tratamento Adequado

Por fim, é de suma importância atentar para o tratamento adequado da obesidade infantil, visto que envolve a reeducação alimentar e a prática de atividades físicas como formas de reduzir a gordura e o peso corporal.

Também, existem as opções farmacológicas para tratar a obesidade, visto que o tratamento farmacológico auxilia a criança ou adolescente a mudar o hábito e não somente reduzir a sensação de fome e a ingestão de alimentos.

Além disso, recomenda-se que os pais procurem ajuda de profissionais da área de saúde, como pediatras, nutricionistas e professor de educação física, para conseguir alcançar os resultados desejados e o emagrecimento de forma saudável e sustentável para os seus filhos.

Luciana R. Simões é Farmacêutica formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC com CRF/MG: 25.741 – Pós-graduada em Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Possui formação em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos pela ABRAFARMA; em Capacitação em Serviços de Vacinação em Farmácias pela IBras – Faculdade Catedral; Curso de Formação Gerencial da Farmácia Indiana. Atuou como Gerente Farmacêutica na Farmácia Indiana e na linha de frente do COVID-19 no processo de testagem rápida de anticorpos e de antígeno. Além disso, possui experiência há mais de 12 anos no mercado farmacêutico.

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