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DPOC: 3 Sinais de Alerta para a Doença

Conheça as causas, sintomas e tratamentos para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Saiba mais!

Luciana Simões

Mulher apresentando tosse persistente um dos sintomas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição inflamatória e geralmente progressiva que afeta a saúde pulmonar de pessoas em todo o mundo.

Essa condição respiratória é caracterizada por obstrução do fluxo de ar nos pulmões, acometendo principalmente as pequenas vias aéreas, os bronquíolos terminais e respiratórios.

Essa obstrução dos tubos pulmonares é causada gradativamente ao longo do tempo, resultando em dificuldade para respirar, como falta de ar, tosse crônica e produção excessiva de muco.

Além disso, esta enfermidade compromete a capacidade dos pulmões de funcionar adequadamente, resultando em sintomas debilitantes que impactam diretamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Na sequência, conheça as causas, os sintomas, tratamento e diagnóstico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

Mulher apresentando tosse persistente um dos sintomas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
Mulher apresentando tosse persistente um dos sintomas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). (Imagem: Canva)

Quais são as causas da DPOC?

As principais causas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) incluem:

Quais os sinais da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)?

Primeiro sintoma e mais comum deles, é a falta de ar, podendo estar associado a 3 níveis, são eles:

  • 1 Nível) Falta de ar para imprimir grandes esforços como, subir ladeiras e escadas;
  • 2 Nível) Falta de ar ao trocar de roupas, calçar os sapatos e tomar banho;
  • 3 Nível) E o mais dramático deles é a pessoa sentir falta de ar até mesmo em repouso.

Segundo sintoma é o chiado no peito ao inspirar e expirar;

Terceiro é a tosse crônica, que é aquela persistente por mais de 8 semanas. Esses sintomas geralmente vão piorando ao longo do tempo, principalmente onde a exposição a agentes tóxicos ocorre de forma contínua.

Além disso, é muito comum que a pessoa possa ter infecção viral ou bacteriana, o que pode neste caso agravar o quadro, ocasionando na exacerbação da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que é a piora abrupta dos sintomas já existentes. A piora da tosse, aumento da secreção pulmonar, febre, chiado ou dor no peito. Veja também: Bronquite.

Muitas vezes, esses sinais são ignorados, o que acaba retardando o diagnóstico e por consequência o tratamento.

Como é realizado o diagnóstico da DPOC?

O diagnóstico precoce é crucial para iniciar intervenções eficazes e retardar a progressão da doença pulmonar e pode ser realizado com o auxílio do médico clínico geral ou pneumologista, o que pode incluir:

Médica realizando teste de espirometria no paciente.
Médica realizando teste de espirometria no paciente. (Imagem: Canva)

I) Exame prova de função pulmonar, como a espirometria, comumente usado para avaliar a capacidade pulmonar e identificar obstruções no fluxo de ar. Esse teste tem como finalidade medir a quantidade de ar que uma pessoa pode expirar e a rapidez com que isso é feito.

A redução do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) em relação à capacidade vital forçada (CVF) é um indicador chave.

II) O histórico médico detalhado é importante fornecer ao médico, especialmente se há relação ao tabagismo, exposição a poluentes ambientais e histórico familiar de doenças pulmonares.

III) No exame físico, o médico pode ouvir os pulmões com um estetoscópio para identificar sinais como chiado ou outros sons anormais.

Após a realização do diagnóstico, o médico pode junto ao paciente desenvolver um plano de tratamento personalizado, que geralmente inclui mudanças no estilo de vida e outros que veremos na sequência.

Como é feito o tratamento?

A administração da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), inclui:

  • Parar de fumar;
  • Uso de fármacos, visa apenas o alívio dos sintomas;
  • Procedimento cirúrgico;
  • Reabilitação pulmonar;
  • Fisioterapia respiratória.

No caso de exacerbação (crise aguda) pode haver a necessidade de deslocamento da pessoa até uma unidade de saúde mais próxima, o uso de outros medicamentos e a até a internação da pessoa para receber oxigênio ou suporte ventilatório.

Conclusão

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição pulmonar séria que afeta a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Compreender suas causas, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento é fundamental para enfrentar esse desafio de saúde pulmonar.

Dessa forma, se você identificar a presença de alguns dos sintomas descritos neste material, não deixe de buscar auxílio de um profissional de saúde para dar início ao procedimento adequado.

Lembrando que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), pode aumentar de forma gradativa causando maiores complicações pulmonares.

Luciana R. Simões é Farmacêutica formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC com CRF/MG: 25.741 – Pós-graduada em Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Possui formação em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos pela ABRAFARMA; em Capacitação em Serviços de Vacinação em Farmácias pela IBras – Faculdade Catedral; Curso de Formação Gerencial da Farmácia Indiana. Atuou como Gerente Farmacêutica na Farmácia Indiana e na linha de frente do COVID-19 no processo de testagem rápida de anticorpos e de antígeno. Além disso, possui experiência há mais de 12 anos no mercado farmacêutico.

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