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Fascite Plantar: A Famosa Dor no Calcanhar

Descubra as causas e os sintomas da fascite plantar, condição que acomete pessoas acima dos 30 anos.

Luciana Simões

Mulher sentada no sofá sentindo dor no pé devido a fascite plantar.

A fascite plantar é uma causa inflamatória que acomete a fáscia plantar, gerando dor intensa no calcanhar e no arco do pé. Esta condição debilitante pode interferir na sua qualidade de vida, tornando até as atividades diárias simples uma luta constante.

É importante destacar que a fascite plantar atinge uma em cada dez pessoas e costuma ser mais comum a partir dos 30 ou 40 anos. Também, para piorar, se não for tratado, esse quadro pode levar a outras dores que atingem os joelhos, o quadril e até a coluna.

No entanto, há esperança! Com o cuidado e administração adequada, é possível reduzir a dor e recuperar a mobilidade. Na sequência, vamos abordar as causas, os sintomas e as melhores opções de tratamento disponíveis.

Mulher sentada no sofá sentindo dor no pé devido a fascite plantar.
Mulher sentada no sofá sentindo dor no pé devido a fascite plantar. (Imagem: Canva)

O que provoca a fascite plantar?

A fascite plantar ocorre quando o tecido que liga o calcanhar aos dedos do pé, conhecido como a fáscia plantar, fica inflamado e dolorido. Veja também: Tendinite.

As causas podem variar, mas fatores como excesso de peso, escolha de calçados inadequados e até mesmo a estrutura anatômica dos pés podem desempenhar um papel importante.

Quais os sintomas?

A fascite se trata de uma condição que pode causar vários sintomas incômodos no pé, sendo importante reconhecê-los para um diagnóstico e tratamento adequados. Os sintomas comuns incluem:

  • Dor no calcanhar;
  • Dor ao caminhar;
  • Dor durante atividades físicas;
  • Inchaço e sensibilidade;
  • Rigidez matinal;
  • Dor ao subir os degraus de escadas;
  • Piora ao longo do dia.

O que não pode fazer a pessoa com essa condição?

As pessoas com este tipo de inflamação devem evitar ou minimizar certas atividades que possam agravar a condição. Uma medida importante é evitar caminhar descalço em locais de extremidades duras. Além disso, evite passar tempo em pé ou caminhar longas distâncias.

Calçados inadequados, como sapatos de salto alto ou chinelos sem suporte, também devem ser evitados. Não ignorar a dor e continuar atividades de alto impacto, como corrida, pode ser prejudicial. Em vez disso, escolha exercícios de baixo impacto, como hidroginástica, para manter a forma enquanto se recupera.

O que acontece se não cuidar da fascite plantar?

Se não for tratada e cuidada adequadamente, a condição pode se tornar crônica e causar complicações significativas. A dor e a inflamação podem se agravar, tornando as atividades diárias cada vez mais dolorosas e limitadas.

A longo prazo, o paciente pode desenvolver problemas de postura, já que muitas vezes tenta compensar a dor modificando a forma de caminhar. Também, o risco de lesões secundárias, como entorses de tornozelo devido à alteração da biomecânica, também aumenta.

Diagnóstico

O diagnóstico geralmente é feito com base nos sintomas e no histórico médico, além de um exame físico. O médico pode aplicar pressão no calcanhar e na fáscia plantar para verificar a sensibilidade e avaliar a dor.

Existem casos em que exames de imagem, como radiografias e/ou ultrassonografia, podem ser realizados para descartar outras possíveis causas da dor no pé, como fraturas ou esporões ósseos.

É importante procurar atendimento médico se você estiver apresentando alguns sinais da fascite plantar, pois um diagnóstico precoce e um plano de tratamento adequado podem ajudar a reduzir a dor e prevenir complicações a longo prazo.

Tratamento

A boa notícia é que existem várias estratégias eficazes para tratar a fascite plantar. Aqui estão algumas opções:

  • Reposição e descanso

A primeira etapa do tratamento é descansar o pé afetado. Evite atividades de alto impacto que possam piorar a condição.

  • Calçados apropriados

Escolha sapatos com amortecimento e um ajuste confortável, e evite os calçados desconfortáveis, como o caso de sapatos de bico fino e de salto alto. Palmilhas ortopédicas também podem ser úteis.

  • Gelo e massagem

Aplicar gelo no calcanhar e massagear suavemente a área afetada pode minimizar a inflamação e diminuir a dor.

  • Anti-inflamatórios

Sob a orientação de um profissional de saúde, o uso de anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, pode proporcionar alívio temporário. No entanto, é importante não depender exclusivamente de remédios.

  • Exercícios de alongamento

A prática regular de alongamento para a fáscia plantar e a panturrilha pode ajudar a manter a flexibilidade e prevenir a recorrência.

  • Injeções de corticosteroides

Em casos graves, um médico pode recomendar injeções de corticosteroides para diminuir a inflamação.

  • Fisioterapia

O especialista em fisioterapia em pode desenvolver um programa de exercícios para o fortalecimento da musculatura da perna e alongar a fáscia plantar, aliviando a pressão sobre o calcanhar.

Fisioterapeuta tratando fascite plantar do paciente.
Fisioterapeuta tratando fascite plantar do paciente. (Imagem: Canva)

Conclusão

Em resumo, a fascite plantar consiste numa condição médica que envolve a inflamação da fáscia plantar, entretanto, não é uma sentença definitiva, pois com o tratamento adequado, a maioria das pessoas pode recuperar a sua qualidade de vida e se libertar da dor debilitante.

É fundamental buscar orientação de um ortopedista para desenvolver um plano de tratamento personalizado que se adapte às suas necessidades, visto que é possível superar e retomar uma vida ativa.

Portanto, cuidar da fascite plantar com tratamento médico apropriado, fisioterapia e modificação do estilo de vida é fundamental para evitar complicações a longo prazo e retomar com as atividades diárias normalmente.

Luciana R. Simões é Farmacêutica formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC com CRF/MG: 25.741 – Pós-graduada em Farmacologia: Atualização e Novas Perspectivas pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Possui formação em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos pela ABRAFARMA; em Capacitação em Serviços de Vacinação em Farmácias pela IBras – Faculdade Catedral; Curso de Formação Gerencial da Farmácia Indiana. Atuou como Gerente Farmacêutica na Farmácia Indiana e na linha de frente do COVID-19 no processo de testagem rápida de anticorpos e de antígeno. Além disso, possui experiência há mais de 12 anos no mercado farmacêutico.

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